quarta-feira, 22 de outubro de 2014

OS ARTISTAS DA DITADURA.

História política. 

Você sabia? 


 O pai de Chico Buarque ajudou a fundar o Partido dos Trabalhadores (PT). Chico cresceu em plena militância lutando pelas Diretas Já! (foi um movimento civil de reivindicação por eleições presidenciais diretas no Brasil ocorrido em 1983-1984).


Nos anos 80, ao lado de Caetano Veloso e outros grandes nomes da música brasileira, em plena ditadura militar, foram exilados e torturados por usarem símbolos em suas canções para fazer o povo compreender as manobras politicas fascistas que dominavam o país. 


Lutando pela esquerda, surgiram canções que viraram hinos para os jovens brasileiros como "Joga pedra na Geni", "Debaixo dos caracóis do seus cabelos" e quase todos os hits da MBP. 


A principal delas provavelmente tenha sido a de Geraldo Vandré "Pra não dizer que não falei de flores": 


"... vem vamos embora que esperar não é saber

quem sabe faz a hora não espera acontecer
nas escolas, nas ruas, campos, construções
há soldados armados, amados ou não
somos todos iguais braços dados ou não..."




Confira toda a letra a seguir. Quem sabe você consiga pescar alguma mensagem subliminar que ainda não tenha sido captada. ;)









x

Play
PLAY

Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais braços dados ou não
Nas escolas nas ruas, campos, construções
Caminhando e cantando e seguindo a canção

Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer

Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer

Pelos campos há fome em grandes plantações
Pelas ruas marchando indecisos cordões
Ainda fazem da flor seu mais forte refrão
E acreditam nas flores vencendo o canhão

Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.

Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.

Há soldados armados, amados ou não
Quase todos perdidos de armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição
De morrer pela pátria e viver sem razão

Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.

Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.

Nas escolas, nas ruas, campos, construções
Somos todos soldados, armados ou não
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais braços dados ou não
Os amores na mente, as flores no chão
A certeza na frente, a história na mão
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Aprendendo e ensinando uma nova lição

Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.

Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.


Nenhum comentário:

Postar um comentário