Por que tamanho ranço? Será porque acreditaram e afiançaram a proposta do Partido dos Trabalhadores, participando como fundadores e filiados de primeira hora gente da estatura moral e intelectual de Raymundo Faoro, Sérgio Buarque de Holanda, Paulo Freire (educador), Florestan Fernandes, Celso Furtado e artistas do porte de Elis Regina, Lucélia Santos, Nara Leão, quando nenhum deles conseguiu essa qualidade na formação do quadro?
Será porque aqueles de reconhecimento público, em vez de dominarem o partido, no entender deles cometeram o mais desprezível dos gestos a confiar sua liderança a um metalúrgico de poucas letras, por compreenderem haver nele a sensibilidade e a capacidade para conduzir o processo político?
Ou será também porque os governos petistas encamparam como política de Estado e foram capazes de realizar os propósitos sociais de seu programa, expondo a incompetência (ou má-fé) dos titulares do direito de odiar, que quando governo sempre prometeram e nunca cumpriram?
Parece que a energia do ódio votado ao PT tem força motriz no quinto pecado capital (inveja), defeito que, de tão “envilecedor”, torna-se inconfessável, embora libere força para os gestos mais deploráveis.
(Transcrição de um texto de Júlio Gomes)
FORA PT, POR QUÊ?
No Uruguai, aconteceu um fenômeno muito parecido com o do Brasil - a direita do país criou um personagem chamado João Classe Média, que reclama dos programas sociais, dos impostos, do governo e resume todas essas reclamações no contexto corrupção, para ser o mínimo plausível.
A esquerda do Uruguai responde com outra personagem: chama-se Maria Classe Média.
Confira!!
Leitura obrigatória!
- Antes do Bolsa Família, restavam às meninas do Sertão apenas a prostituição na beira de estradas. Hoje, as meninas precisam estudar, manter notas altas, taxas de frequência elevada.
A antropóloga Walquiria fez seus estudos em áreas onde, às vezes, as famílias não conseguem obter renda alguma ao longo de um mês inteiro. Acabam por viver de "trocas".
Click na imagem e aproveite a leitura.
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